O cantor cearense Fagner adiou a gravação do seu disco autoral com músicas inéditas. Fagner decidiu priorizar a gravação de disco de tom seresteiro, produzido por José Milton com repertório formado por músicas antigas, a maioria da década de 1930.

Estão previstas neste álbum regravações de músicas que se adaptam ao clima de seresta, como Rosa (Pixinguinha com letra posterior de Otávio de Souza, 1917 / 1937), Malandrinha (Freire Júnior, 1927), Maringá (Joubert de Carvalho, 1931), Noite cheia de estrelas (Cândido das Neves, 1932), Serenata (Silvio Caldas e Orestes Barbosa, 1935), Chão de estrelas (Silvio Caldas e Orestes Barbosa, 1937), Lábios que beijei (J. Cascata e Leonel Azevedo, 1937), Deusa da minha rua (Newton Teixeira e Jorge Faraj, 1939), Serenata do adeus (Vinicius de Moraes, 1958) e As rosas não falam (Cartola, 1976), entre outras composições pautadas pelo lirismo romântico.